Mangá// Review Mirai Nikki
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Hey People! Olha quem voltou para outro post empolgante (Só que não né).
Essa semana em clima venho com uma resenha aproveitando o cast da semana,
então, como vocês já leram no título, a resenha de hoje é sobre Mirai Nikki
(!!!). Antes de qualquer coisa aviso que aqui conterá meu parecer sobre a
história e a qualidade do mangá que sai no Brasil pela JBC, ou seja, leia por
conta e risco. E agora, se acomodem e vamos vislumbrar o futuro.
PS: Antes de prosseguirmos, devo avisar também que as opiniões aqui se
baseiam apenas NO MANGÁ. Então sem mimimi nos comentários Ok? Ok.
PS²: Esse post, originalmente, foi concebido na época
do lançamento da obra. Tudo aqui foi revisado (na questão gramatical),
peço perdão por possíveis erros que tenham passados despercebidos.
Tecendo a ideia de futuro (O Início de toda essa história louca)
Criado por Sakae Esuno, Mirai Nikki foi publicado na
Shonen Ace (lar de Deadman Wonderland, Evangelion, Bem-Vindo à NHK, etc) de 26
de janeiro de 2006 até 27 de dezembro de 2010, sendo concluído com 59 capítulos
compilados em 12 volumes. Além dos 12 volumes ainda temos dois volumes de Spin
Offs (Mirai Nikki Paradox e Mirai Nikki Mosaic).
Em outubro de 2011 estreou, no Japão, a versão
animada da série que foi até abril de 2012 rendendo 26 episódios produzidos
pelo Asread com direção Naoto Hosoda. Aqui no Brasil a obra foi anunciada na
comix fest de 2012, chegando nas bancas em janeiro de 2013, com o mesmo número
de páginas da versão japonesa, páginas coloridas no começo dos volumes e uma
impressão bacanuda.
Sinopse (By Wikipédia)
Yukiteru Amano é um garoto comum, que tem uma vida não muito agitada. É o tipo de pessoa que se exclui da escola e dos amigos e que prefere ficar o dia inteiro mexendo em seu celular. Não que isso seja muito diferente da realidade que vivemos hoje, mas Yukiteru tem um motivo em especial para fazer isso: seu celular é seu diário, e nele descreve tudo que acontece em seu dia-a-dia. Porém o lado "estranho" de Yukiteru não para por aí. O garoto é tão recluso que acaba entrando em um mundo "dentro de seu pensamento". Ou ao menos era isso que ele pensava, que tudo não passava de um sonho.Um dia, em um desses "sonhos", Yukiteru acaba sendo convidado para um “jogo” pelo Deus Ex Machina, criatura soberana criada dentro da mente do garoto. Achando que tudo não passava de um delírio, o garoto acorda e percebe que seu celular tinha anotações que não eram dele, que relatavam o futuro! O tal Deus Ex Machina não era um delírio, afinal, e agora Yukiteru é o portador de um diário do futuro (Mirai Nikki) e terá que proteger tal item até a morte. Isso mesmo: caso o celular seja destruído, Yukiteru também será morto.O grande problema é que agora ele está envolvido em um jogo com mais 12 pessoas que também possuem um diário e que terão que se enfrentar para ganhar o direito de serem o novo Deus. Um terá que matar o outro no maior estilo “guerra de sobrevivência”. Yukiteru estava assustado… Mas só estava, porque seu medo aumenta em dobro depois que ele conhece Yuno, uma garota psicótica que, segundo ela mesma, protegerá Yuki até a morte.
Considerações iniciais (Ou como explicar que essa história é boa)
Primeiramente, devo confessar que esse mangá
não é nem de longe meu top 10 e que tive um pequeno problema na hora de
analisa-lo pelo simples fato de que ele se impõe como mangá sério, mas deixa muito
em evidência que é apenas um shonen básico que entretêm. A ideia do Esuno é, de
certa forma, foda demais, porém se perde logo no começo, não que seja ruim de
fato, a curto prazo é bom, mas desmerece toda a grandiosidade que ele deixa
transparecer no freetalk do primeiro volume. Sem contar que não tem um
protagonista que convença (de certa forma todos os protagonistas de mangá
publicado na Ace que li até hoje não convence muito, basta olhar o Shinji e o
Ganta e ver o que estou falando), dando todo brilho para a co-protagonista e
para os secundários.
Confesso que consegui ler os dois volumes que
tenho duas vezes de modo rápido e a única coisa que senti foi que me divertiu,
porém nas duas vezes que li a obra (li e reli só para essa resenha) senti o
desconforto pelo fato dela tentar vender a seriedade (sei que estou sendo
repetitivo nisso, mas vocês entenderão o motivo de tal ênfase a seguir) que não
possui, ou seja, o plot, desde o começo, não é vendido como um mangá de
"ligue o foda-se estamos entrando em uma história non sense com sangue e
mortes e foda-se a realidade" ela é vendida como aqueles seinens foda que
te fazem refletir. Admito. Eu refleti. Refleti lendo primeiro freetalk, pois
ali está contido tudo que o Esuno tinha na cabeça de fazer, ele queria mexer
com nossas cabeças, fazer a gente se pegar pensando em como nos seria útil um
bendito diário do futuro e como faríamos uso dele para nosso bel prazer, mas em
algum momento, logo no começo, essa ideia se perde e tudo vira uma loucura sem
direção exata. Mas é essa loucura que entretêm, e isso é fato.
O outro ponto negativo que comentei no
primeiro parágrafo, que também foi outra errada de mão do autor foi o
protagonista. Assumo que já vi personagens chorões, mas acredito que o Yukiteru
extrapola os limites, é difícil, pelo menos no começo você se apegar a um
protagonista daquele nível, sei que muitos dirão que ele é como qualquer
pessoa, mas ainda assim ele não passa confiança para protagonista o que faz com
que a Yuno (co-protagonista) roube toda a cena e faça com que essa história
fique divertida e renda alguns momentos bacana, creio que sem ela a história
não fluiria do modo que flui e a história ficaria pobre demais. É a nossa
personagem Stalker e Yandere que, em muitos momentos, deixa a violência fluir
solta e faz com que as cenas de ação consigam nos prender por mais uns 3
minutos na leitura. Além dela, alguns dos secundários roubam a cena com suas estratégias
mirabolantes. Só que no fim o saldo ainda sai negativado pela falta de
aproveitamento da ideia.
Considerações finais (Dando uma opção de futuro sem Dead End)
Ok. Esse é o momento que deixo minhas
considerações, se você teve saco para ler tudo que disse deixo aqui meu parecer
final sobre a obra do Tio Esuno. Sendo curto e grosso, se você quer um mangá
cabeça FUJA dessa obra, sério! Tem coisa muito melhor e mais barato, até na
própria editora JBC, que justifique a compra, pois são pouquíssimos momentos
que salvam a obra em mangá (no animê, me baseando no que assisti, só salva a
opening e a ending). Sem contar o fato de que é uma obra que é voltada,
claramente, para quem está começando agora, ou seja, otaku com muitos mangás
sério lerão com ódio nos olhos.
De modo geral, me diverti lendo os dois
primeiros volumes, gostei em termos da ideia da série que, mesmo sendo mal
abordada, te deixa com um meio sorriso no canto da boca. Pode ser fraco, sem um
personagem carismático, mas ainda sim tem seus fãs (Justifico que é culpa da
Yuno essa febre toda que abateu sobre a série) e para eles é que a Obra será bem-vinda.
Recomendo, APENAS, se você não tiver tido contato com a Obra ou se for SUPER FÃ da obra, caso contrário compre Rurouni Kenshi que está no mesmo preço e é melhor.
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