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Mangá// Review Hungry Joker


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Em agosto de 2011 a Shonen Jump simplesmente foi consumida pelo hype de um novo sucesso vindo por aí, tudo graças a uma one-shot. Essa história, deixou aquele gosto de quero mais, expectativas afloradas sobre quando veríamos tal obra serializada; eis que em novembro de 2012 ela começou a ser serializada e, bem, o que rendeu é o assunto do nosso review de hoje, pois, nossa pauta é Hungry Joker, essa série que foi uma promessa, mas não vingou como esperado.
Então se sentem e vamos lá, pois teremos um longo texto a caminho.

Considerações Gerais (Ou, vamos começar o experimento):

Escrito e ilustrado por Tabata Yuuki, Hungry Joker foi publicado, inicialmente, como uma one-shot em agosto de 2011 e, posteriormente, passou a ser serializada em 12 de novembro de 2012; sendo encerrada, após três volumes, em 13 de maio de 2013. Como dito no começo do texto, na época que a One-shot saiu muitos a consideravam um possível novo pilar da Jump semanal e até acreditavam que ali havia um potencial pilar quando fosse serializado, mas não foi bem o que ocorreu (vide que a série foi encerrada por cancelamento); mas o que ocorreu para que essa série, que carregava tanta expectativa, fosse cancelada?
Essa provavelmente deve ser a dúvida de muitos nesse momento e eu explico, pois a one-shot realmente é empolgante e deixa quem lê curioso para ver o desenvolvimento daquele universo apresentado e justamente aí que mora o problema, porque, quando começou a serialização, tivemos um novo plot sendo apresentado e isso desconsiderou tudo que foi construído quando a expectativa se formou. Explicando melhor ainda, com detalhes: na one-shot temos um mundo meio fantástico onde há criaturas chamadas overtypes e são predadores naturais dos seres humanos. É nesse conceito que conhecemos o Haiji, um cientista, que tem um contador na sua cabeça, devido a uma doença, e precisa beber do sangue de um overtype diferente para viver mais tempo. Ponto, toda história se desenvolve desse plot; já no que foi serializado, temos o Haiji cientista, indo com sua assistente pelo mundo atrás das Eurekas, que são artefatos que concedem poderes especiais para quem os portar (convém mencionar que esses artefatos são coisas de cunho cientifico. Exemplo: as ervilhas de Mendel, a Maçã de Newton e por aí vai), e aqui os inimigos são os marvos, que são “deuses” e possuem corpos compatíveis com as Eurekas.
Ou seja, pelas rápidas passadas nos plots (rápidas mesmo, porque vou explicar melhor isso... ou tentar), dá para notar que há uma diferença gritante entre uma versão e outra. Ele deixou de ser um Shonen em um mundo novo e com várias possibilidades de exploração para ser um Battle Shonen genérico. E olha que temos personagens interessantes até, assim como a personalidade do Haiji segue idêntica, pois em ambas versões ele é bem inexpressivo, digamos assim. Porém nem tudo isso tira um dos pontos mais negativos da série, ao meu ver, que é a quebra da expectativa gerada. O universo apresentado naquele simples one-shot nos deixa ouriçados para conhecer tudo aquilo e ver o quão criativo o Tabata seria, sem contar que dava para incluir o conceito dos deuses Marvos e tudo mais, mas ainda assim ele optou (talvez a pedido do editor, vai saber) por ir pelo caminho mais clichê e comum. É algo que, quando você começa o primeiro capítulo pós One-shot, causa uma estranheza imensa; você se sente como se tivesse lendo outra história e só se acostuma com essa narrativa depois de dois capítulos, em média.
Claro que, a história que foi para Jump semanal tem seus méritos e se sustenta. Os marvos, por si só, são bons vilões e possuem um temperamento típico de vilão de B-Shonen, achando que vencerá sempre, que é superior, entretanto fica apenas nisso. Até a motivação deles, que é acabar com o mundo, é algo clichê e que, mesmo você aceitando, não te cativa 100%. Já do lado dos heróis temos bons personagens também, mas nenhum que você ache o tipo inovador; creio que isso se deva mais ao fator “fodeu, podemos sair da Jump a qualquer momento” do que por má capacidade de desenvolver, pois a série ela tem momentos corridos por demais e momentos que você simplesmente empolga pela surpresa de como chegamos naquele ponto. Fora todos esses detalhes, também tem o ponto mais crucial que é: NEM O PLOT TWIST EMPOLGA OU SURPREENDE. Pelo contrário, você fica com aquela expressão de “é mesmo? Legal”. É algo previsível e, aliado as expectativas frustradas, você fica desejando que acabe logo.
Quando a obra acaba, você fica com aquela sensação de satisfação, porém fica se perguntando como seria se o autor tivesse conseguido desenvolver melhor o final, pois o mesmo fica meio em aberto. O que não é de todo ruim, já que a conclusão do arco final é o ponto alto de toda história e funciona melhor que todo resto. Mas uma coisa que cabe aqui elogiar, e que o Tabata seguiu bem na obra seguinte, é as cenas de ação que, ao meu ver, são muito bem-feitas e trabalhadas. Não é algo que te deixa pulando querendo ler a página seguinte logo, mas te deixa animado e com aquela sensação de que a cena está sendo bem conduzida e apresentada.

Considerações Finais (Ou o experimento que falhou):

Vamos lá.... Admito que, a princípio, não queria e nem pretendia falar de modo tão ok dessa obra, mas puxando em retrocesso devo admitir que a única coisa que salva a obra é sua one-shot. Se a one-shot não existisse talvez a obra ainda estivesse sendo publicada e o Tabata não estaria escrevendo Black Clover; se a obra seguisse a one-shot, muito provavelmente ela ainda estaria na Jump semanal, também. Porém não vivemos na base do “e se... ”, vivemos em um mundo onde o que está feito não pode ser mudado, apenas corrigido com base nos erros; coisa que o Tabata fez, pois atualmente segue publicando Black Clover na revista e a obra é uma das promessas para possível pilar.

Essa é uma daquelas obras que, apesar de todos os defeitos, eu indico. Indico para ser aquela leitura descompromissada no fim de tarde ou em um feriado que não se tenha mais nada para fazer e queira apenas curtir sem se prender a roteiro complexo demais. Porém já deixo avisado que, em caso de leitura, não se apegue ao que ver na one-shot, apenas siga o fluxo e curta a narrativa, pois, se tirarmos o que nos é apresentado no começo, essa obra segue perfeitamente a receita Shonen, só se esqueceu do tempero especial.

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